Como Surgiu a "Binkie"

     Alguns anos atrás, minha mãe me ligou e disse "Julia, você quer um coelho?" e eu respondi "sim", ela perguntou "de que cor?" e eu "não sei! kkk Quais tem?" "Não importa, vou levar um casal" ela respondeu, e mal sabíamos nós que nossa história com coelhos estava começando ali. 

    É claro, que eu já tinha tido coelhos, quando menor, mas isso é outra história...

    Bom, antes mesmo que ela chegasse em casa, já tinha lido tudo que podia sobre coelhos. Então, ela chegou, e me entregou o pequeno Mojito, e a nem tão pequena Tequila. Os dois tinham aproximadamente 3 meses. Criei ambos até que fizessem 5, quando minha casa entrou em obras, e fui obrigada a doá-los, me mudando para Búzios. 

    Meses depois, recebi a notícia que Tequila tinha ficado prenha. Imediatamente fui ao computador, e li tudo que podia sobre coelhos, novamente. Assim que os coelhinhos nasceram, fui vê-los imediatamente. 

    Eles cresceram felizes e saudáveis, e quando atingiram 2 meses, tive um problema: o que fazer com eles? Porque tecnicamente, eles eram minha responsabilidade, de qualquer forma. Eu fiquei com um, dei um para minha amiga, e os outros, bom... Saí tentando vendê-los pelas pet shops da cidade.

    Ninguém nunca tinha ouvido falar de mini coelhos, portanto, ninguém queria comprá-los. Que alternativa me restou? Internet! Vendi os últimos filhotes pelas redes sociais. 

   Bom, a minha filhotinha cresceu feliz. Era uma Agout fêmea chamada Bu, da raça Hermelin.

    Foi então que conheci o "ramo" dos criadores de coelhos, fui até uma ótima criadora, Nathália, da Granja dos Pés (pode achá-la no facebook) e adquiri um filhotinho seu, um Mini Lop (coelha adulta na foto ao lado) chamada Nalla Papoula. 

    Desde então tenho criado os hermelins descendentes do Mojito e da Tequila, (e outros que adquiri com o tempo), e os Lops (tenho que admitir, meus favoritos, quem resiste a essas orelhas???).